O Fluminense venceu o América-MG por 3 a 1, neste sábado (19), de virada. Alguns destaques da partida foram comentados pelo técnico Fernando Diniz, como o pênalti não marcado em Lima, a melhora do time com as substituições e as evoluções de John Kennedy e Keno. Confira as análises do treinador sobre a equipe.

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Análise do jogo, reclamação sobre pênalti não marcado e melhora do time no segundo tempo:

– Na minha opinião, o time fez uma boa partida no primeiro tempo. O América também tem mérito na marcação, mas a gente criou situações para fazer gol, a gente teve um pênalti claro não marcado. E não tem lógica, é incompreensível a não marcação de alguns pênaltis. Esse foi mais fácil de marcar até do que o do Grêmio, porque embora o Lima tivesse conseguido se desvencilhar da falta, a falta que o jogador da América fez tirou a possibilidade do Lima fazer gol e não dava para trocar um pênalti por aquela situação.

– É incompreensível a não marcação do pênalti. E o primeiro tempo a gente estava com um bom controle de jogo, a gente estava chegando, criamos também situações. Faltava um pouco mais de profundidade, o time andar mais no campo da América, empurrar mais para trás o América e o Fluminense ficar mais junto, mais compacto. Uma outra coisa era conseguir jogar um pouco mais pelos dois lados, porque eles estavam baixando a marcação, estavam fechando muito o centro, a gente estava com um bom controle de jogo. A gente precisava de mais jogador na linha da frente, mais circulação. Infelizmente, a gente tomou gol num lance casual, mas a gente não deu contra-ataques como aquele. Mas eles souberam aproveitar. Mas a gente não se desesperou em nenhum minuto. Conseguimos fazer três gols e poderíamos ter feito mais.

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Martinelli:

– A escolha pelo Martinelli foi para ser mais profundidade, ter mais gente no ataque, cuidar da bola aérea deles e não ficar tão desprotegido. Conseguimos ter um poder ofensivo maior e, ao mesmo tempo, não ficar com o sistema defensivo enfraquecido. A minha maior preocupação contra o América-MG foi o contra-ataque e bola aérea.

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John Kennedy:

O John está num período de crescimento constante e ele está ganhando o espaço dele. É isso que eu tenho para dizer, está todo mundo contente com o John. Muito merecimento, está tendo atitudes muito profissionais desde que ele retornou esse ano. Está começando a colher o trabalho que ele fez desde o início da temporada.

Keno:

– Eu acho que é um trabalho de uma complexidade alta, não dá para falar uma coisa. O Keno vem melhorando desde quando ele chegou aqui no Fluminense. Ele chegou com alguns problemas físicos do ano passado, a temporada não foi tão boa como ele tinha tido na anterior pelo Atlético. Ele foi recuperando a confiança, foi recuperando a estima, foi entendendo também o jeito do time de jogar. Hoje ele é um jogador que consegue entender o que o time oferece pelo modelo de jogo, os espaços que são criados. Ele consegue entender isso e jogar aberto, jogar fechado. Sabe recuar e jogar às vezes como meia. Então ele ficou um jogador muito mais completo, tanto na parte defensiva como ofensiva. Não ficou aquele jogador que é marcado só por aquela jogada, inclusive a jogada do gol que a gente fez hoje. Ele consegue fazer muito mais do que aquela jogada típica do ponta esquerda.