Quatro jogos disputados. Quatro partidas eletrizantes. Somente aquele período das cãibras em Roland Garros que baixaram o nível. De resto só jogão entre Djokovic x Alcaraz e este domingo mais uma batalha incrível que bateu recorde em uma final de Masters 1000 e foi a mais longa de um ATP nos últimos oito anos.

Quando parecia que Djokovic estava morrendo diante do forte calor de 35º C em Cincinnati e que não seria páreo, o sérvio encontrou uma forma de ficar no jogo, contou com uma pequena oscilação de Alcaraz que foi a suficiente para que o sérvio retornasse para a partida. Daí a partida aos poucos foi virando e a vez do sérvio tomar o controle já bem melhor fisicamente. E quando parecia dominado, Carlitos salvou quatro match-points, não se entregou e o nível do duelo só subiu nos últimos quatro, cinco games, deixando o público elétrico na quadra central e também nas redes sociais.

O que esses dois fazem é de tirar o chapéu, o jogo de um casa com o do outro, um encontra as pequenas fraquezas do outro e no mais alto nível é o que podemos ver hoje, uma batalha de guerreiros. 

A vitória de Djokovic o faz renascer após a dolorosa derrota na decisão de Wimbledon. O faz acreditar que sim pode sonhar em ganhar o US Open e estender por mais um período essa rivalidade que merecia perdurar por muitos e muitos anos. Pela idade do sérvio se ela durar por mais duas temporadas será ótimo.

Curtinhas;

Alcaraz permanece no topo, mas Djokovic venceu o jogo dos “800 pontos” e está a vinte atrás no ranking. Basta uma vitória no US Open para ele retomar a liderança.